Páginas

terça-feira, 12 de junho de 2012

Mais uma vítima do sistema!

       O site Coluna do Militar tomou conhecimento de mais uma série de atrocidades denunciadas através de blogs, atrocidades estas que ainda ocorrem justamente em instituições de segurança pública contra justamente seus integrantes. 
       Quando se fala em Segurança Pública, a tendência é lembrarmos, inicialmente, de polícia prendendo ladrão. No entanto, estejamos conscientes que Segurança Pública vai muito além daquele tipo de função policial. Pense numa situação em que você, cidadão comum (não militar ou policial de qualquer esfera), precise da atenção e proteção de outros seres humanos como você, mas aquele mesmo ser humano, investido legalmente de autoridade policial, um preposto do Estado, não recebe a devida proteção e segurança social e psicológica por parte da sua própria corporação, através de seus superiores.

       Estejam atentos. Este é um tipo de situação que ocorre não apenas nas polícias militares de todo o Brasil, mas também nas Forças Armadas. As instituições de Segurança Pública, em quaisquer das esferas, não possui em seus manuais a previsão de formação de seres desumanos. Mas é bem verdade que uma personalidade já mal formada acaba por se "deliciar" ao receber o poder das fardas e patentes. Veja este artigo e conheça o caso:


RESUMO DOS FATOS

       O Soldado PM Wlademir foi sumariamente expulso da PMAL por perseguição, passou 51 dias preso, humilhado e em cela no meio de presos já condenados, foi absolvido unanimemente; e desde então passou a ser perseguido e humilhado e mesmo tendo se dedicado e estudado para conseguir vencer a perseguição através de seus esforços, mesmo com vários cursos e especializações e, também, constando somente elogios em sua Ficha Disciplinar, só conseguiu ser humilhado durante todo este tempo. Neste interim desenvolveu duas doenças graves incapacitantes:

HÉRNIA DE DISCO – Devido a passar mais de seis anos somente em serviço de guarda (em pé), fazendo uso de coletes e armamento pesado (fuzil) e tendo laudos médicos e restrições de Ortopedistas e Fisioterapeutas, completamente ignoradas pelos seus comandantes e até pela própria Junta Médica da Polícia Militar do Estado de Alagoas conforme comprovamos abaixo ano a ano em sua ficha médica (SAME) da PMAL, número 9925:
       ANO DE 2007

       Em 2007, o Sd PM Wlademir começou a ter problemas na coluna, onde realizou vários exames no Hospital da Polícia Militar do Estado de Pernambuco, autorizado por médico da PMAL e pelo Centro de Assistência Social (CAS) e pela Assistência Social da PMAL, onde além de escoliose e lombociatalgia, o mesmo estava com um caroço no musculo trombóide (1) que lhe causava fortes dores nas costas e mesmo realizando todos os procedimentos solicitados e conseguindo o aval de realizar a cirurgia no Hospital da Polícia Militar de Pernambuco (procedimento que o Centro Médico da Polícia Militar de Alagoas não realiza) e necessitando apenas da autorização de realização de cirurgia (solicitada pela Diretoria do Hospital da Polícia Militar de Pernambuco), a Diretoria de Saúde da Polícia Militar de Alagoas se negou a fornecer tal autorização, tendo sido realizada cirurgia meses depois no Hospital da Polícia Militar de Pernambuco quando o Soldado PM Wlademir estava passando mal (febre e dor intensa) pois a região do tumor estava infeccionada. Neste período, em dezembro, após uma crise de coluna estando de serviço, o Sd PM Wlademir foi levado pela viatura ao Posto Médico de Maragogi e foi detectado pelo médico de plantão a CID 10=M51.9 (Transtorno de Disco Intervertebral). TIPO DE SERVIÇO LABORAL= Serviço de Guarda.
       ANO DE 2008

       Em 2008, teve diversas crises na coluna, já com hipótese diagnóstica (hd) de Hérnia Discal, e com CID 10=M54.5 (Dor Lombar, Lombalgia). TIPO DE SERVIÇO LABORAL= Serviço de Guarda.
       ANO DE 2009

       Em 2009, teve diversas crises na coluna, já com hipótese diagnóstica (hd) de Hérnia Discal, e com CID 10=M54.5 (Dor Lombar, Lombalgia). TIPO DE SERVIÇO LABORAL= Serviço de Guarda.
       ANO DE 2010

       Em 2010 as crises se tornaram intensas, devido ao serviço de guarda e devido as viagens Maceió-Recife (4h 30min de duração) que tinha que se submeter pela perseguição sofrida em não lhe transferirem para o 6º BPM Maragogi (2h de duração). Foi solicitado uma tomografia, que ele realizou em hospital Público em Paulista/PE e após grave crise em serviço foi encaminhado ao ortopedista da PMAL que confirmou início de hérnia de disco e solicitou realização de RPG e também encaminhou para neurocirurgião. 

       Foi comunicado seu problema de saúde através de diversos ofícios e NADA FOI FEITO para solucionar o problema do Soldado PM Wlademir, pelo contrário, foi posto em serviço de guarda cada vez mais rígido (Guarda do presídio militar) com coletes e armamento pesado (fuzil). Serviços onde caiu diversas vezes com fortes dores (pondo e risco a integridade física dele e de terceiros) e foi internado diversas vezes no Centro Médico da PMAL. Neste período realizou mais de 40 sessões de fisioterapia e para piorar seu estado, foi transferido para a Guarda do Quartel Geral da PMAL. TIPO DE SERVIÇO LABORAL= Serviço de Guarda.
       ANO DE 2011

       Em 2011 as crises se tornaram intensas, seno diagnosticado Lombociatalgia e a CID 10=54.4 (dor Lumbago com Ciática), o que causa paralisia momentânea das pernas e faz com que o Soldado PM Wlademir caia com muita dor em qualquer lugar. Novamente passou por vários médicos e foi recomendado sessões de fisioterapia. Segundo os especialistas médicos, a doença pode ser controlada através de fisioterapia (manual, RPG e acupuntura) realizando semanalmente três sessões. TIPO DE SERVIÇO LABORAL= Serviço de Guarda.
       ANO DE 2012

       As crises estão intensas e a dor quase que diárias e novamente os profissionais médicos indicam URGENTEMENTE TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO (fisioterapia manual, RPG e acupuntura), só que o tratamento é caro e o Soldado PM Wlademir não tem condições financeiras de arcar com o tratamento, necessitando do recebimento do Auxílio Invalidez para pagar o referido tratamento.
TRANSTORNOS PARANÓIDES – Devido às humilhações, maus tratos, tortura psicológica e desrespeito aos Direitos Humanos sofridos, que desencadeou a CID F20.8 o incapacitando e INVALIDANDO TOTAL E PERMANENTEMENTE PARA TODO E QUALQUER SERVIÇO. Vale salientar que o Soldado PM Wlademir tem mais de 100 cursos publicados em BGO e que estas publicações só são realizadas após aceite e conferência do Departamento Pessoal, ou seja, a Polícia Militar do Estado de Alagoas tinha total ciência da capacidade do Soldado Wlademir em atuar em diversas áreas, tais como: Centro de Direitos Humanos da PMAL, em programas sociais da PMAL como o PROERD (combate e prevenção ao uso de drogas), no serviço burocrático (Gestão Pública) e até no serviço de rua (patrulheiro), onde COMPROVADAMENTE o Soldado PM Wlademir é conhecedor, possui cursos específicos (e inclusive superior), bem como possui diversos elogios comprovando seu comportamento pessoal, caráter e profissionalismo digno de um servidor castrense.

       Esta perseguição sofrida acabou com todos os sonhos e com a carreira do Soldado PM Wlademir, além de ter causado graves males a sua saúde física e mental, o que demonstra que a relação da Policia Militar do Estado de Alagoas com o referido policial foi completamente destruidora, tendo esta representada por alguns comandantes inescrupulosos que tiveram total intenção de prejudica-lo em todos os aspectos profissionais e pessoais (com transferências para destinos longe de sua residência e familiares), com intuito deliberado de demonstrar poder (abuso de poder) e demonstrar que um soldado nada pode fazer contra a Alta Cúpula dos Oficiais, que se sentiram e se sentem afrontados no processo em que um Soldado, o Soldado Wlademir, fora absolvido e neste mesmo processo a relação processual se inverteu: o Coronel PM Joca Pimentel e o Capitão PM (hoje Major) Davi Monteiro foram responsabilizados pelo Crime de Denunciação Caluniosa, onde ainda estão respondendo criminalmente.

       A pergunta que o Coluna do Militar deixa é: qual o motivo de tantos casos de maus tratos, internos às instituições de segurança pública do Brasil, ainda serem encobertos e não serem divulgados na mídia? Falta coragem de denunciar por medo de represálias maiores?

        Veja a íntegra destes fatos em Briosa em Foco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Leia as regras:

Os comentários serão lidos e moderados previamente.
Serão publicados aqueles que respeitem as seguintes regras:

- Comente algo que se relacione com o assunto do post;
- Não faça propagandas no comentário;
- Não inclua links inconvenientes ou desnecessários;
- Não serão aceitos comentários que transgrida a legalidade. Lembre-se: este é um espaço de ajuda mútua. Portanto, respeito acima de tudo;
- Desejando deixar sua URL, comente usando OpenID.

Obs.: Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva dos leitores.